segunda-feira, maio 14

Extrema-direita de bordél


Jornalista espanhol que assina com o pseudonimo de Antônio Salas, em seu trabalha "Diário de um Skin" denuncia que Portugal é a porta de entrada e que os partidos de extrema-direita espanhóis são íntimamente ligados com o tráfico de mulheres na europa.
Ele diz que estes partidos - que contam com o apoio dos Skins - "são os que movem os cordéis desse negócio de sexo, que se alimenta em 95% das mesmas imigrantes negras, sul-americanas ou árabes que tanto abominam".
Salas se infiltrou entre os Skins e logo após mudou de aparência e identidade para se infiltrar nas máfias internacionais do tráfico de mulheres onde ele comprovou que milhares dessas mulheres provêm das antigas colónias africanas e do Brasil, um dos maiores fornecedores de escravas sexuais para a Europa.
O paradoxo é que justamente estes grupos que condenam e não querem imigrantes em seus países é que estão fomentando este tipo de tráfico. Deixam de lado seus preconceitos em nome de um dinheirinho.
Eta mundinho loco seu! A grana vence tudo, até a mais sectária e ferrenha das ideologias.

2 comentários:

Jean Scharlau disse...

Acho que o lance aqui tem muito de psicologia - na verdade eles, os skinheads, amariam (mas têm medo, que é pai da cruel selvageria) aqueles que odeiam. Prostituir os que lhes inspiram esse ódio disciplinado é a forma que acham aceitável de exprimir o que sentem de verdade e deveriam assumir, se quisessem ser autênticos e sinceros. Que coisa, né - tantos problemas, a humanidade - e bastaria-nos ensinar e aprender a amar.

Marconi Leal disse...

É a velha hipocrisia, que tão bem calha aos direitecas. Abração.