segunda-feira, março 24

Tiraram a pinga da pelada


Foi aprovada uma Lei do meu amigo Deputado Estadual Miki Breier, Lei essa que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios.
Eu não tenho time e nem curto futebol, mas acho que meu amigo mirou mal e a Assembléia atirou pior ainda.
O que gera aquelas batalhas campais e outras atrocidades não é o álcool e sim a dimensão que certas pessoas dão a disputa futebolística.
O público pagante em um GreNal fica em torno de 12 e 18mil, o que é inferior ao público de um Planeta Atlândida que é de 30mil pessoas aproximadamente. No Rock in Rio 3 estavam presentes 250mil pessoas. O Carnaval de Salvador chega a reunir 2milhões foliões.
Nestes eventos é óbvio que as pessoas consomem álcool além de outras coisas mais.
Mas não lembro de uma batalha campal no Rock in Rio ou nos Trios Elétricos. Já no futebol é uma constante: Logo, o que gera essas batalhas não é o álcool e sim o espírito de disputa e de revanchismo que normalmente está presente no futebol.
No “Planeta” e no “Rock in Rio” não estão só pessoas de um mesmo time de futebol . No carnaval bahiano não estão sambando pessoas do mesmo time, e nem por isso eles saem na porrada.
Mas nestes eventos, quase todas as pessoas usam drogas. Principalmente a mais popular e legalizada: O álcool.
Não vemos partidos políticos saindo na porrada no Brasil. Nem religiões fazendo guerras – ( falo em Brasil ).
O que o futebol tem de resolver é o fato de não ter uma existência pacifica.
O problema é uma torcida fundamentalista que vê o torcedor do time adversário como um inimigo que deve ser abatido. Como é feito em alguns paises em nome da religião ou da política.
Se eu gostasse de ir a estádio e beber - ( e beber eu gosto, só não gosto do estádio ) e agora fosse proibido, das duas uma: não iria mais a estádio ou então tomaria todas antes de entrar do estádio.
Ah! Me falaram alguns: Mas tu passa por uma revista e não vai poder levar bebida escondida!
_Olha! Essa revista é uma balela, pois os caras entram com drogas ilícitas que são consumidas livremente e até entram com bombas caseiras...( e antes que alguém queira encher o saco, isso é opinião minha, como tudo o que escrevo, se o blog se chama do stanis é porque a opinião é minha ).
Acompanho desde 2000 o Bar do Argeu ( Gremista ) e o Bar do Gringo ( Colorado ) que são vizinhos, ( e lá não é estádio onde não podem vender bebidas, é um bar onde os caras vão ver o jogo e beber ) e não vejo brigas por causa de times.
Já deu alguma briga? Sim! Mas nunca uma briga da torcida de um bar Gremista com um bar de Colorados. Mas brigas pessoais que muitas vezes não tinha nem haver com o time, mas com coisas pessoais do cotidiano. E mesmo assim são raras, tanto é que quando um bar entra em férias o que está na ativa recebe com todo o prazer e respeito os do bar/time adversário.
Ou seja: ( com todo o respeito ) Tirar o sofá da sala não vai resolver nada...

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