Este muito interessante post eu surrupiei do também muito interessante blog Bar do Bulga - Tem o Linck ali ao lado-.
Estas são umas das poucas fotos – No Bar do Bulga há mais uma -de Carolina Maria de Jesus.
Ela nasceu a 14 de Março de 1914 em Sacramento, Minas Gerais, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Foi mãe de três filhos. Morreu em 13 de Fevereiro de 1977, com 62 anos de idade. Está sepultada no Cemitério da Vila Cipó, a 40 Km do centro de São Paulo.
Em toda a vida, Carolina estudou pouco mais de dois anos. O suficiente para aprender o básico da leitura e escrita. E foi assim que ela expôs a exclusão que vivia. A obra mais conhecida, com tiragem inicial de dez mil exemplares esgotados na primeira semana, e traduzida em 13 idiomas nos últimos 35 anos é ‘Quarto de Despejo’.
Carolina era empregada doméstica e catadora de papel e lata quando seus manuscritos foram "descobertos", numa favela do bairro do Canindé, pelo jornalista Audálio Dantas.Até 1985, seu livro era o mais traduzido da língua portuguesa para qualquer idioma. Mais de 1 milhão de exemplares foram vendidos no exterior. Hoje, ela está esquecida. A Academia de Letras bem que tentou mostrar o valor literário da Carolina. Mas a crítica literária não permitiu.
"15 de julho de 1955 - Aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos generos alimenticios nos impede a realização de nossos desejos. Atualmente somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar".
"Hoje a noite está tépida. O céu já estava polvilhado de estrelas. Eu que sou exótica, quero recortar um pedaço do céu para fazer um vestido...".
“Que suplicio catar papel atualmente! Tenho que levar a minha filha Vera Eunice. Ela está com dois anos, e não gosta de ficar em casa. Eu ponho o saco na cabeça e levo-a nos braços. Suporto o pêso do saco na cabeça e suporto o pêso da Vera Eunice nos braços. Tem hora que revolto-me. Depois domino-me. Ela não tem culpa de estar no mundo.Refleti: preciso ser tolerante com os meus filhos. Êles não tem ninguem no mundo a não ser eu. Como é pungente a condição de mulher sozinha sem um homem no lar”.
Ela nasceu a 14 de Março de 1914 em Sacramento, Minas Gerais, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Foi mãe de três filhos. Morreu em 13 de Fevereiro de 1977, com 62 anos de idade. Está sepultada no Cemitério da Vila Cipó, a 40 Km do centro de São Paulo.
Em toda a vida, Carolina estudou pouco mais de dois anos. O suficiente para aprender o básico da leitura e escrita. E foi assim que ela expôs a exclusão que vivia. A obra mais conhecida, com tiragem inicial de dez mil exemplares esgotados na primeira semana, e traduzida em 13 idiomas nos últimos 35 anos é ‘Quarto de Despejo’.
Carolina era empregada doméstica e catadora de papel e lata quando seus manuscritos foram "descobertos", numa favela do bairro do Canindé, pelo jornalista Audálio Dantas.Até 1985, seu livro era o mais traduzido da língua portuguesa para qualquer idioma. Mais de 1 milhão de exemplares foram vendidos no exterior. Hoje, ela está esquecida. A Academia de Letras bem que tentou mostrar o valor literário da Carolina. Mas a crítica literária não permitiu.
"15 de julho de 1955 - Aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos generos alimenticios nos impede a realização de nossos desejos. Atualmente somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar".
"Hoje a noite está tépida. O céu já estava polvilhado de estrelas. Eu que sou exótica, quero recortar um pedaço do céu para fazer um vestido...".
“Que suplicio catar papel atualmente! Tenho que levar a minha filha Vera Eunice. Ela está com dois anos, e não gosta de ficar em casa. Eu ponho o saco na cabeça e levo-a nos braços. Suporto o pêso do saco na cabeça e suporto o pêso da Vera Eunice nos braços. Tem hora que revolto-me. Depois domino-me. Ela não tem culpa de estar no mundo.Refleti: preciso ser tolerante com os meus filhos. Êles não tem ninguem no mundo a não ser eu. Como é pungente a condição de mulher sozinha sem um homem no lar”.
Um comentário:
bahhhhhhhhh....que show, hein! stanislau é cultura to-tal!
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