terça-feira, março 24

Pequenas Crônicas de Pequenas Pessoas de Pequenas Cidades-2


Ninguém mais pode estacionar no centro. Cada vaga é disputada como uma benesse divina. Vou criar uma empresa. Tem eu como o empresário e as vagas como meu produto. Tanto faz se eles já pagam impostos para usar os espaços públicos. Vou cobrar uma leve propina para cuidar dos carros deles, se não pagarem posso arranhar a bela pintura dos carros e da próxima vez eles entenderão que eu faço um trabalho social.
(Qualquer semelhança com qualquer coisa ou pessoa é meramente qualquer coisa.)

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