quarta-feira, agosto 31

Maria Amparo Escandón



Costumo escolher filmes para assistir pelo título. Às vezes o título me chama, e já tive gratas surpresas com isso, por exemplo: “A lenda do pianista do mar” e “O homem que não estava lá”. Às vezes faço isso com livros também. Quando não tenho alguma indicação, fico a olhar os títulos nas lombadas dos livros e vez que outra surge algum que me chama a atenção.
Assim foi com o livro “A caixa de Santinhos de Esperanza”. Ed. Rocco, da autora mexicana Maria Amparo Escandón. Nunca havia lido algo dela – nem sabia que ela existia -. Peguei o livro porque achei o título curioso.
Na primeira semana li uma dezena de páginas – mas é bem verdade que estava bem atarefado nesta semana -. Na segunda, li mais uma dezena, quando enfim, na terceira semana, faltando dois dias para eu ter de entregar o livro a Biblioteca Publica Municipal Monteiro Lobato de Gravataí, li até a metade e no ultimo dia não consegui dormir enquanto não terminei o romance.
Gostei muito! O estilo da narrativa me lembrou um pouco Zélia Gattai e, a história uma mistura de Jorge Amado e Jorge Luis Borges.
Vou procurar outros títulos de Maria Amparo Escandón para ver se tem a mesma força e beleza.
O livro virou filme: Cáchame - Santitos em 1999, dirigido por Alejandro Springall. Vou ver!


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