sexta-feira, junho 19

DEPOIS


Depois que eu for, quero voltar e ver
Que até o novo ficou velho para mim
Ver o que perdi por ter pressa de cedo nascer
E quantas pessoas puderam realmente me esquecer.

Quero crer naquilo que não cria
Depois de não ser mais quem sou
E entender a todas as pessoas; e ver
Quem realmente nessa vida me amou.

Talvez seja legal atravessar paredes
Flutuar como quem dorme em uma rede,
Mas não quero assombrar nenhuma vida.

Terei a tez de minha avó quando usava talco
Conversarei com pessoas que foram esquecidas,
Mas sem dúvida ainda vou querer rever você:
Minha querida

Um comentário:

Bárbara disse...

PUTAQUEOPARIU!
Com o perdão da palavra!
baaaaaaaaaaaaaaaah,
que invejinha boa!
queria eu ter escrito isso!
matou a pau!
tem que publicar numa revista!
bah!
parabéns lalau!