
Não vai ter muita história
O menino criado pela escória
Será esquecido esse menino
Por seu povo sem memória.
O menino tem pouca escolha
Se não vai a escola
Tem muita arma e bala
Prô menino que não joga bola.
Para o menino nada medra
Se vive só para a pedra
E por viver só na tolice
Não viverá a sua velhice.
E eu espectador impotente
Ofereço com dó e medo
Sem fazer sequer uma rima
Só o pouco que tenho:
Minha lágrima!
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